Tens que entender a dor que me causa a tua ausência
dantes não existias na presença de mim
mas já crescias no ventre do meu imaginário
Eras de um desejo de outrora, um sonho impossível
no meu coração de menino
uma chama a acender neste frémito de ser homem
Não me digas que te perturbo
não me arrases com a crucificação da tua serenidade
logo eu, que daria todas as vidas por um segundo da tua paz
não sabes o que voa dentro do meu peito
e sente não ter vento para te alcançar
neste intenso que me despertas nesta alvorada da vida
Não sabes e talvez nunca te assole ao saber
o choro alegre do meu corpo em espasmos
no sentir éfemero da tua voz, no deslizar dos teus olhos
São noites de insónias esperando o teu sonho
em paragens que nos invento, apartados do mundo
na coragem do nosso amor
Mas fico assim acordado, desperto de ilusões
na quietude do meu regaço que anseia pelo teu
e não sabe quando virá...não sabe quando virá...
Não peço nada, não peço ouro ou diademas de glória
já não peço a altivez nem o reconhecimento dos homens
peço apenas as tuas mãos aqui...nas minhas , para sempre
Amo-te, é única certeza que tenho
mesmo mais do que a certeza de que realmente...
existas e um dia virás.
Paulo, 1 de Agosto de 2011, 20h46
segunda-feira, agosto 01, 2011
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