Voa minha alma incógnita
foge para longe do teu limite
as garras não são as da tua razão
a verdade só exite no vento
Tempo, margem, vozes, quietude
vogar e incerteza
despertar das árvores
na boca dos pássaros
onde nasce a virtude
Vejo-me
no andar cambaleante
na promiscuidade dos risos
ironia do afável
em que saio do que sou
para voltar
ao que invento
P.g
sexta-feira, maio 18, 2007
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